Em poucas eleições eu estive tão indeciso quanto estou nessa, acerca de em quem votar ou a quem apoiar. Na falta da afirmativa (convicção sobre o que fazer com meu voto), estou tentando o caminho negativo, o da exclusão de más-opções. Estou buscando alguns critérios para definir Em quem eu não voto, na esperança que ao final restem alguns candidatos dentre os quais eu possa escolher...
Não pense que são critérios muito elaborados - é uma pena, mas a disputa eleitoral em geral é tão rasteira que não há espaço para muitas elaborações... O primeiro critério (que eu anunciei há alguns dias no Blog do NEFiC), é bastante simples: eu não vou votar em nenhum candidato de quem eu tenha ouvido um carro de som circulando. Pelo simples fato do fulano ou fulana estar invadindo minha privacidade, obrigando-me a escutar algo que eu não quero, em favor do seu interesse particular.
(Há outro assunto para o qual uso o mesmo critério: não compro nenhum produto ou serviço que me seja oferecido por telemarketing, independente de ser algo que eu precise ou uma oferta interessante. Não o compro pelo abuso que é uma empresa [a quem nunca dei meu telefone ou pedi que me ligasse] invadir minha casa pelo telefone para fazer comércio...)
Há leis que regulamentam o volume máximo do som emitido pelos carros. Ainda que não houvesse leis, acredito no bom senso como necessário aos legisladores e executores políticos. Quem me impõe ouvir gritos ou músicas (terríveis, aliás!!!) em favor de um ou de outro, dizendo em quem eu posso confiar e ordenando (é isso que faz o verbo no imperativo, dá ordens: Vote! Faça! Confie!) vai pro final da lista dos merecedores do meu voto...