Outros critérios são mais óbvios mas não menos importantes para excluir candidatos da minha lista de opções:
1. Eu não voto em quem já tenha exercido mandato e não tenha proposto pelo menos 2 ou 3 projetos de lei que eu considere realmente importantes.
2. Eu não voto em quem já mudou de partido 2 vezes ou mais, a menos que ele ou ela tenha dado uma justificativa efetivamente consistente e ligada a mudanças ideológicas (pessoais ou do partido).
3. Eu não voto em quem usa seu comércio como trampolim eleitoral (no fulano do supermercado ou no beltrano da farmácia). Entendo que dar descontos ou vender fiado para conseguir votos é uma forma sutil de abuso do poder econômico.
4. Eu não voto em quem não me responde. Quero que o político me represente quando eleito, e para isso ele precisa me ouvir. Antes de votar, envio e-mail ou ligo para o candidato. Se ele não responder (pessoalmente ou por meio da assessoria, é claro), não será representativo e portanto não é uma opção.
5. Eu prefiro não votar em políticos profissionais. Quem é vereador há 20 anos talvez precise voltar a ser "cidadão comum", para poder a estes representar.
6. Eu também prefiro não votar no partido ou grupo político que está no comando da mesma cidade há 3 mandatos ou mais. Independente da "cor" do partido. Considerando que os partidos no poder não têm na ideologia política sua principal bandeira, penso ser mais saudável a alternância, como forma de variar os campos de governo privilegiados a cada período...