A crise econômica é o tema da vez. É verdade que, até o momento, mais por interesses dos grandes investidores, representados pela mídia, do que por sua influência na vida do cidadão médio (no meu cotidiano, até agora, a única influência percebida foi justamente a pauta do noticiário...). Mas não deixa de ser interessante observar - como muitos têm apontado - que: (1) o velho pensamento econômico marxista, com sua lucidez, é uma das maiores fontes que tem ajudado os economistas - de esquerda e de direita - a interpretar os fatos recentes; (2) as soluções que vem sendo tentadas invariavelmente implicam em interferência do Estado na economia, princípio defendido pelo socialismo (marxista) e invariavelmente execrado pelo liberalismo e neo-liberalismo. Ou seja, quando a crise aperta, quando não é mais possível "brincar" com abstrações econômicas, tomando-as como verdade, voltamos a Marx.
As duas charges abaixo brincam com essa questão. Ajudam a pensar...