Não sei se por acaso, justamente na semana passada uma colega comentou que este Blog só tem tratado de questões políticas...
Juntando os fatos, resolvi colocar-me sobre o prazer (ou em cima dele?), usando para isso uma breve poesia de Drummond, que sempre me desperta certa animalidade:
A língua lambe as pétalas vermelhas da rosa pluriaberta;
a língua lavra certo oculto botão,
e vai tecendo lépidas variações de leves ritmos
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
a língua lavra certo oculto botão,
e vai tecendo lépidas variações de leves ritmos
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
Um comentário:
Q poema maravilhoso
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