terça-feira, 17 de junho de 2008

Fetiche bizarro

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Coisas do modo de vida capitalista, já adiantadas por Marx no primeiro livro d'O Capital, quando fala que "Uma relação social definida, estabelecida entre os homens, assume a forma fantasmagórica de uma relação entre coisas. Para encontrar um símile, temos de recorrer à região nebulosa da crença". Afinal, o homem (melhor, o ser humano) não era tão racional como, talvez, quisera Descartes. Ao contrário: no capitalismo, nos diz Marx, "os produtos do cérebro humano parecem dotados de vida própria, figuras autônomas que mantém relações entre si e com os seres humanos. É o que ocorre com os produtos da mão humana, no mundo das mercadorias. Chamo a isso de fetichismo".