quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estudos d'O Capital

O Grupo de Estudos Comunistas, que mantenho juntamente com outros colegas na Universidade Metodista de S. Paulo iniciará na próxima semana um longo ciclo de Estudos d'O Capital, de Marx. A proposta é discutir cada um dos capítulos que compõem a obra.
Neste semestre, os encontros ocorrerão às terças-feiras, das 17h30 às 19h00. A atividade é aberta a todos os interessados. Para mais detalhes e informações, clique na imagem abaixo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Jerusalém

Quando a gente pensa que já viu muito na vida, descobre que há sempre espaço para novos espantos...
Procurando materiais para preparar uma aula sobre globalização e relações internacionais, que ministrarei no curso de Ciências Sociais, me deparei com a música de um judeu ortodoxo, de nome Matisyahu. A canção se chama Jerusalém. Até aqui, nada demais. Meu espanto veio quando cliquei no "play", do vídeo abaixo... (boa diversão!)


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Evento: Sofística

Segue abaixo a divulgação de um outro evento, a realizar-se também no dia 23/9 (mesmo dia do "Curso Livre de Humanidades", duas postagens abaixo, mas em horário diferente). O endereço é o mesmo: Rua Alfeu Tavares, 149, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Concurso a vista

Segue abaixo notícia publicada ontem no site do Governo do Estado de S. Paulo:

Governo realizará concurso para contratar 10 mil professores

Aprovados serão os primeiros a passarem pela Escola de Formação de Professores


O governador José Serra autorizou na segunda-feira, 14, por meio de um despacho, a abertura de um concurso público para viabilizar o preenchimento de 10.083 vagas de professores de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Este é o número inicial de vagas para a primeira convocação de aprovados. O decreto do governador também prevê que o mesmo concurso possa efetivar candidatos aprovados em vagas remanescentes que surgirem durante o prazo de validade do concurso.

Os aprovados terão que passar por um curso oferecido gratuitamente pela Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo, obrigatório para novos professores da rede pública.

O curso integra o Programa +Qualidade na Escola, que traz medidas importantes para melhorar a qualidade da educação no Estado. Serão 360 horas de formação durante quatro meses com atividades semipresenciais e práticas escolares. "Estamos enfrentando com muito vigor um problema fundamental da educação, que é melhorar a preparação do professor para o aprendizado dos alunos", diz o secretário da Educação, Paulo Renato Souza.

Após a publicação do despacho no Diário Oficial, o secretário instituiu uma comissão presidida pela professora Vera Cabral, diretora da Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo, que ficará encarregada de indicar o temas e a bibliografia, definindo os critérios da prova. De acordo com a professora, a previsão é que os exames sejam realizados em março de 2010.

Rede

Atuam hoje na rede pública estadual 210 mil professores, sendo 130 mil efetivos e 80 mil temporários. São 5.300 escolas onde estudam cinco milhões de estudantes. As medidas do Programa + Qualidade na Escola seguem outras ações adotadas pelo Governo para melhorar a qualidade da educação, como a política de bonificação e avaliação do desempenho, o programa Ler e Escrever, a definição de currículos e diversas formas de recuperação do aprendizado. "É um trabalho consistente e corajoso que vai melhorar a qualidade da nossa educação", diz o secretário.


Para ver a notícia original, clique aqui (link externo)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Curso livre: Marxismo

Segue abaixo divulgação do Curso Livre de Humanidades, que terá como temática geral de seu primeiro módulo o MARXISMO. O curso, organizado pela profa. Suze Piza, será ministrado por ela e pelos professores Claudete Pagotto, Luci Praun, Cesar Mangolin, Oswaldo Santos Jr. e eu. (clique sobre os nomes para acessar os currículos dos docentes).
As inscrições são gratuitas e o evento é aberto à comunidade em geral. Para inscrever-se, mande um e-mail para filosofia@metodista.br, com seus dados pessoais. Os participantes serão certificados.
Segue abaixo cartaz de divulgação (clique na imagem para ampliá-la).


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sobre o "11 de setembro"

Convido os leitores a rever uma postagem que fiz, aqui mesmo, em 2007, sob o título "Memórias do 11 de setembro". Nada de especial na postagem, mas sim no fato histórico a que ela remete.

sábado, 12 de setembro de 2009

Saramago e a Democracia

Já que o tom do Blog tem sido mais político, segue breve trecho de um discurso de José Saramago, escritor e comunista português, sobre a Democracia - valor sagrado, inquestionável de nosso tempo. Porque "é lá no tronco que está o coringa do baralho" (em referência à postagem abaixo)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Corolários de Raul Seixas

Corolários de Raul Seixas à Parábola Marxista (da postagem abaixo):

Corolário 1:
"É como o espelho retrovisor num carro em alta velocidade, você fica olhando por aquele espelho e fica captando aquele momento, segurando aquele momento dentro do espelho retrovisor. Quando você tem aquele insight do que está projetado dentro do espelho retrovisor, já passou. Muita gente, a maioria está vivendo o momento presente através do espelho retrovisor de um carro."

Corolário 2:
"Tem gente que passa a vida inteira travando uma inútil luta com os galhos, sem saber que é lá no tronco que está o coringa do baralho"

(As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor:)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Parábola marxiana

Era uma vez um país de muitas cores. Mas apenas uma cor, o azul, era permitida pela classe dominante. Dentre os dominados, a outra classe, havia quem preferisse cores diferentes: os vermelhos de vários tons, os amarelos, os roxos e mesmo os verdes. Em comum todos estes, dominados, tinham a qualidade de gostar da diversidade de cores. Até aqueles que tinham sua cor predileta preferiam o país policromático ao monotônico azul a que todos eram forçosamente submetidos.
Rezava a Contituição que o país era uma República Democrática em que todos eram alegres. É verdade que, no fundo, era muito menos re(s)pública e democrática do que alegre. A alegria era a marca do povo, opressor e mesmo oprimido. Em parte, diziam os antropólogos, porque a constituição do povo tinha em si esse "quê" de alegria policromática. Em parte, diziam os líderes dos dominados, porque havia um mundo de conto-de-fadas divulgado pelo governo dominante e pela imprensa dominante. Quase sempre os dominados se deixavam iludir por esse faz-de-conta...
Os dominados, organizados em suas várias cores de preferência, sabiam que o funcionamento do país dependia apenas dessa classe dominada, e nunca dos dominantes. Sabiam, mais, que eles, dominados, eram muito mais numerosos e poderosos que os dominantes. E, em comum, tinham todos em seus discursos a defesa de um mundo policromático como algo muito melhor a todos, em relação ao mundo azul-dominante atual.
Mas para a surpresa do leitor - e deste escritor - mesmo concordando que o país (e o mundo) policromático seria melhor, os partidários de cada cor passavam a vida debatendo qual das suas cores era a melhor. Atacavam-se uns aos outros com freqüência. Até entre os vermelhos, eram incessante as acusações: "-Você é vermelho demais", "-Não, você que é alaranjado!". Lutavam entre si e, nestas lutas, como não poderia deixar de ser, venciam-se exatamente na mesma proporção que se perdiam. Tapados pelas palavras de ordem lançadas pelos líderes de suas próprias cores - palavras que muitas vezes repetiam sem compreender a fundo suas implicações - degladiavam-se sem perceber que este tipo de batalha fazia apenas aumentar os prejuízos da classe dominada, a que representavam.
E, enquanto isso, o país continuava sua vida, no tranqüilo, duro e mono tom de azul-dominante...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Quarto poder

É notório o papel político desregulado que a imprensa ocupa nas chamadas democracias ocidentais. O discurso mítico é tão simples quanto eficiente: assumindo uma posição (uma mentira) segundo a qual não há interesses políticos movendo os interesses da indústria midiática, entende-se que para o país ser considerado democrático é preciso haver irrestrito direito de imprensa. Os veículos de comunicação se colocam como fiscalizadores de toda a sociedade civil, mas não sofrem fiscalização própria - seja porque não há quem tenha poderes efetivos de fazê-lo, seja em função do próprio corporativismo que torna risível uma teoria de auto-fiscalização. O resultado é uma certa ditadura dos meios de comunicação, que reúnem a esta qualidade de não sofrer fiscalizações, outra: o poder de difusão de notícias, idéias, valores...
Caso emblemático da tentativa de limitar os poderes da indústria de comunicação é a Venezuela chavista. Qualquer tentativa de regulação é divulgada pela imprensa mundial como atentado à democracia. Na Folha On Line de ontem foi publicada matéria com o título "Governo da Venezuela abre processo que pode fechar última TV aberta anti-Chávez" (clique aqui para acessá-la na íntegra). Talvez não seja por acaso que a reportagem dê mais ênfase ao fato de um canal de televisão ser processado do que ao teor que originou o processo: a veiculação, em rede aberta de televisão, de mensagens que aberta e diretamente incitavam um golpe de estado e o assassinato do presidente.
Sem muito destaque na reportagem, publicada em um dos representantes do oligopólio comunicacional brasileiro, aparece a posição do governo venezuelano, da qual não consigo discordar:

"O governo venezuelano sustenta que, para democratizar, será preciso combater o 'latifúndio midiático', maneira pela qual como os porta-vozes oficiais se referem aos oligopólios dos meios de comunicação."

E não é?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Bolsas de estudo

Muitas vezes sou procurado por estudantes que perguntam sobre caminhos, possibilidades e tipos de bolsas de estudo para a graduação. Encontrei neste link (clique) um quadro sintético que apresenta as principais opções.
Para aqueles que estão procurando por bolsas para cumprir parte de sua formação fora do país, vale muito a pena pesquisar em sites de agências financiadoras do país-destino, que não raramente costumam oferecer bolsas que cobrem boa parte (ou todas...) as despesas. Exemplo destas é a DAAD, que financia interessados em estudar na Alemanha (http://rio.daad.de/). Há agências similares em muitos países europeus, e outras, com perfil assemelhado, no Japão e nos EUA, dentre outros.

sábado, 5 de setembro de 2009

Ética e moral

Uma das discussões que mais impactuam nas aulas, quando levada mais a fundo, é a respeito das distinções entre ética e moral. Embora guardem certa relação, não é difícil defender que são, cada vez mais, coisas distintas e não raramente opostas. Refiro-me a quando é preciso ser imoral para ser ético...
Passeando pelo blog dos Amigos de Copo, encontrei essa tirinha abaixo, que não deixa de ser uma provocativa reflexão sobre o tema:



(clique na imagem para ampliá-la)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A internacional

Já que falei há pouco, neste Blog, do comunismo, segue um dos muitos vídeos disponíveis com o mais famoso hino comunista, A Internacional:



A Internacional

De pé, ó vitimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos neste mundo
Sejamos tudo, ó produtores

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Senhores, patrões, chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum
Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que a nós diz respeito

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Crime de rico a lei cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ela o restitua
O povo só quer o que é seu

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos, trabalhadores
Se a raça vil, cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a Terra aos produtivos
Ó parasitas deixai o mundo
Ó parasitas que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PCB


Costumo brincar que, dentre os muitos motivos que fazem do Brasil um país atípico, está a multiplicidade de "partidos comunistas" que existem nas terras verde-amarelas. Partidos, auto-denominados como tal, passam de meia dúzia. Muitos deles registrados na justiça eleitoral, outros não. A eles, somam-se movimentos do campo socialista, alguns dos quais direta outros apenas indiretamente defensores das idéias de Marx, Engels & Cia.
Muitos sabem que eu sou militante do PCB, o Partido Comunista Brasileiro. Dentre as várias opções de partidos e movimentos comunistas que existem aqui, minha opção pelo PCB tem principalmente dois motivos: o primeiro, fundamental, é a linha coerentemente marxista-leninista adotada pelo partido (pessoalmente entendo que o princípio leninista do "centralismo democrático" é uma condição imprescindível a uma organização que se entende por comunista); o outro, é o fato de ser a primeira das agremiações comunistas existentes no Brasil. Não tomo por fúteis as considerações de Marx no sentido de não "rachar" o movimento proletário, seja com a criação de múltiplos sindicatos de uma mesma categoria, seja com a criação de múltiplos movimentos comunistas em um mesmo país - o que só faz favorecer a burguesia.
Atualmente o PCB está em processo de realização de seu XIV Congresso. As teses, complementares, fazem: (1) uma análise do capitalismo na atualidade; (2) um balanço do socialismo nos séculos XX e XXI; e (3) apresentam a estratégia e a tática da revolução socialista no Brasil. Os documentos, polêmicos, ao mesmo tempo teoricamente ricos e controversos, podem ser acessados no site do PCB. Convido-os à leitura.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Caso de polícia

Reproduzo abaixo matéria publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo. Não deixa de surpreender. Informa, a partir de documentos oficiais, dos governos federal e estadual (do Rio Grande do Sul), sobre atos de tortura cometidos pela Polícia Militar gaúcha contra crianças em um acampamento do MST.
A partir dos relatos do próprio governo, se imagina: policiais com os rostos cobertos, segurando os cães que ladravam sobre as crianças amontoadas, enquanto outros membros da corporação aplicavam choques elétricos nas mesmas crianças.
Nesta mesma ação policial, um trabalhador sem terra morreu com um tiro... pelas costas! (veja aqui outras informações, no site do MST).
Não serei leviano ao dizer que esse é um mal de toda a corporação policial. Não seria justo com os bravos bons soldados. Mas não tenho elementos para crer que esse tipo de procedimento seja absoluta exceção. Parece que nossa polícia, muitas vezes, sente-se possuidora da autoridade autoritária dos tempos de ditadura. Precisam perceber que isso acabou por aqui...
Segue abaixo a reportagem original:


POLÍCIA TORTUROU CRIANÇAS, DIZ GOVERNO

Depoimentos apontam uso de cães contra filhos de membros do MST em ação que deixou um sem-terra morto

Brigada Militar e Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul dizem que só vão se manifestar quando tiverem acesso ao relatório


EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
(Folha de São Paulo)


A Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência vai denunciar a tortura de crianças e o uso de armas de choque elétrico na ação de policiais militares do Rio Grande do Sul que resultou na morte de um sem-terra, no mês passado.
Identificada por meio de depoimentos colhidos na semana passada em São Gabriel, a citada tortura física e psicológica de crianças inclui xingamentos, uso ostensivo de cachorros e da cavalaria e ferimentos por meio de estilhaços de bombas lançadas pelos brigadistas -um bebê foi atingido no rosto.
Um relatório com esses termos será encaminhado nesta semana para Ministério Público Federal e Estadual, Comissão de Direitos Humanos da Câmara e da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ministério da Justiça e Corregedoria Geral da Brigada Militar.
A ação policial ocorreu durante a reintegração de posse da fazenda Southall. O sem-terra Elton Brum da Silva foi morto com um tiro nas costas. O autor do disparo, soldado da brigada cujo nome não foi revelado, foi afastado de suas funções.
Outras 13 pessoas ficaram feridas na ação de despejo de 550 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Cerca de 300 policiais estavam na operação.
A Folha teve acesso a um ofício preliminar enviado pela Secretaria dos Direitos Humanos no final da semana passada ao corregedor-geral da Brigada Militar, coronel Paulo Porto.
No documento, a secretaria cita "emprego desproporcional e inadequado da força policial letal" e afirma que a brigada está "aparentemente preparada de modo insuficiente para lidar com situações que envolvam o controle de distúrbios civis".
"A rigorosa apuração da morte (...), para além de garantir justiça neste caso concreto gravíssimo de violação dos direitos humanos, poderá contribuir para o aperfeiçoamento da Brigada Militar, adequando-a a parâmetros mínimos de polícia democrática", afirma o ofício do governo federal, assinado por Ailson Silveira Machado, da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.
O MST realizou ontem ato para cobrar que o governo gaúcho esclareça as circunstâncias da morte de Silva. O MST também quer que seja apresentado o policial autor do disparo. Na semana passada, as autoridades de segurança do Rio Grande do Sul anunciaram que o atirador já havia sido identificado, mas não divulgaram seu nome.
"A polícia tem o papel de tornar isso público, não pode esconder o assassino", disse Nina Tonin, da coordenação estadual do MST. Segundo a dirigente, a investigação "caminha para a impunidade".

Outro lado
A Secretaria da Segurança Pública voltou a defender o sigilo em torno da investigação até a conclusão dos inquéritos. A assessoria da secretaria afirmou que não comentaria as alegações de tortura porque não recebeu o relatório.
A assessoria de imprensa da Brigada Militar informou que somente se manifestará quando tiver acesso ao relatório.

Páginas de Filosofia


Já faz alguns bons dias que não posto nada no blog... muito trabalho pra pouco tempo (na verdade, o tempo é o mesmo, o problema está apenas no "muito trabalho").

Mas não poderia deixar de divulgar aqui a revista Páginas de Filosofia, editada pelo Curso de Filosofia da Universidade Metodista de S. Paulo. O conteúdo está totalmente disponível on line, clicando aqui.