quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PCB


Costumo brincar que, dentre os muitos motivos que fazem do Brasil um país atípico, está a multiplicidade de "partidos comunistas" que existem nas terras verde-amarelas. Partidos, auto-denominados como tal, passam de meia dúzia. Muitos deles registrados na justiça eleitoral, outros não. A eles, somam-se movimentos do campo socialista, alguns dos quais direta outros apenas indiretamente defensores das idéias de Marx, Engels & Cia.
Muitos sabem que eu sou militante do PCB, o Partido Comunista Brasileiro. Dentre as várias opções de partidos e movimentos comunistas que existem aqui, minha opção pelo PCB tem principalmente dois motivos: o primeiro, fundamental, é a linha coerentemente marxista-leninista adotada pelo partido (pessoalmente entendo que o princípio leninista do "centralismo democrático" é uma condição imprescindível a uma organização que se entende por comunista); o outro, é o fato de ser a primeira das agremiações comunistas existentes no Brasil. Não tomo por fúteis as considerações de Marx no sentido de não "rachar" o movimento proletário, seja com a criação de múltiplos sindicatos de uma mesma categoria, seja com a criação de múltiplos movimentos comunistas em um mesmo país - o que só faz favorecer a burguesia.
Atualmente o PCB está em processo de realização de seu XIV Congresso. As teses, complementares, fazem: (1) uma análise do capitalismo na atualidade; (2) um balanço do socialismo nos séculos XX e XXI; e (3) apresentam a estratégia e a tática da revolução socialista no Brasil. Os documentos, polêmicos, ao mesmo tempo teoricamente ricos e controversos, podem ser acessados no site do PCB. Convido-os à leitura.

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